sábado, 9 de outubro de 2010

VOGUE

Oieeee...

Hoje recebi uma mensagem maravilhosa sobre elegância de Martha Medeiros, mas não essa elegância de roupas lindas e caras, nem a elegância de usar talheres e saber sentar a mesa, mas aquela que só alguém de muita educação pode mostrar que tem, a elegância da humildade, da simplicidade e principalmente da humanidade.
Nessa mensagem vieram fotos da Revista Vouge a milhões de anos atrás e além de ter achado a mensagem maravilhosa, amei as imagens, um luxo.














A elegância
Martha Medeiros

Existe uma coisa difícil de ser ensinada  e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: 
A elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais  do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir  e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma  nem fotógrafos por perto.  É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam  um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. 
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores
 porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é
quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante. 
É elegante não ficar espaçoso demais. 
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade. 
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão
generosa do mundo,a estar nele de uma forma
 não arrogante.
É elegante a gentileza.
Atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém é muito elegante...
Dar o lugar para alguém sentar é muito elegante...
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Oferecer ajuda...    
é muito elegante...
Olhar nos olhos,  ao conversar é essencialmente elegante...
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural
 pela observação, mas tentar imitá-la é  improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social:
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade,
os desafetos é que não irão desfrutá-la.


Façamos de tudo para que sejamos elegantes todos os dias.

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